Pra não dizer que não falei em vacinas

Grande Dia! Hoje a FIOCRUZ entrega seu primeiro lotes de vacinas produzidas em território brasileiro. Um milhão e oitenta mil doses, essa foi uma aposta do Governo Federal à um ano atrás, mas mais importante é que a partir de agora serão produzidas no Rio de Janeiro, seis milhões de doses semanais ou seja vinte e quatro milhões de brasileiros a cada mês serão vacinados com a nossa vacina. Em meados de junho do ano passado os laboratórios começaram a negociar suas vacinas com os os países interessados, porém as fases de testes ainda não tinham sido cumpridas e os países deveriam fechar seus contratos no escuro, o que poderia ser um grande desastre para um país caso a vacina se apresentasse ineficaz ou apresentar qualquer tipo de risco para a saúde humana. Então criou-se um dilema: Qual laboratório apostar suas fichas? Mesmo com todos os riscos o Governo Federal apostou no imunizante da Astrazeneca/Oxford, um acordo onde inclusive o laboratório disponibilizaria os insumos para uma produção em território nacional. A logística de vacinar uma população de mais de duzentos milhões de habitantes se torna inviável sem que haja uma produção em terras tupiniquins. Diante disso dizer que Bolsonaro é contra a vacina é um descalabro, visto que em junho a parceria estava fechada. Ah mas recusou um acordo com a Pfizer, questionaria você amiguinho canhoto. Sim recusou. E por quê? Porque Bolsonaro quis que a população morresse? Claro que não pequeno gafanhoto vermelho. O que tínhamos era um contrato leonino ao extremo, vou traduzir amigo com boné da CUT, a parte da Pfizer era só benefícios e sem responsabilidades nenhuma sobre o imunizante, seja por reações ou mortes. Além disso, não devolveria o capital investido caso a vacina fosse uma água de chuchu e a ANVISA negasse sua aprovação. Junte a tudo isso a logística de armazenamento, cuja a temperatura deve ser baixíssima o que dificultaria em nosso país de clima tropical. Tudo isso se mostrou uma opção arriscada demais para o Brasil, uma vez que a vacina poderia não dar certo. Já o contrato com a Astrazeneca se mostrou mais favorável as nossas condições. Ah mais o Desgovernador de SP conseguiu a CoronaVac. Sim! E não foi porque ele é um gênio político, foi simplesmente porque em 2019 um ano antes da Pandemia, o projeto de ditador já tinha fechado com a Sinovac da China, laboratório que produz a CoronaVac, um contrato milionário, já que o Agripino quer fazer de São Paulo um puxadinho do Partido Comunista Chinês. Com o advento da pandemia a Sinovac também entrou na corrida das vacinas e como já tinha um acordo com o Agripino, ofereceu a ele o imunizante em primeira mão, mas vale ressaltar que quem compra e paga as doses das vacinas da Sinovac é o Ministério da Saúde do Governo Federal, João Fecha-Tudo não comprou uma única dose se quer para os paulistas de seu estado, a única coisa que fez foi usar a vacina como moeda política para atacar seu principal inimigo em uma possível eleição presidencial em 2022. E por fim o Governo Federal acaba de fechar a compra de 138 milhões de doses da Janssen (100 milhões) e da Pfizer (38 milhões), totalizando 562 milhões de doses de vacinas para 2021. Negar essas informações sim, é ser negacionista.

O choro é livre.

Essa foi a frase de Maju Canhotinho, jornalista da maior emissora de TV do país em um dos seus telejornais, comemorando como se estivesse ganho um campeonato, diante das medidas, sem nenhuma comprovação científica, de Lockdown. A frase foi um tapa na cara da sociedade pobre que sai às 5 da manhã e enfrenta ônibus abarrotados devido a ineficiência de “gestores”, correndo o risco de contrair a peste chinesa. Já que sinalizar virtude é o esporte predileto desses jornalistas e atores mesquinhos e hipócritas, pois os mesmos adoram uma “aglomeração” do bem em Trancoso, Noronha e afins, mas você não, você fica em casa para o seu próprio bem, se tranque no seu apartamentinho de 35m2, estou sendo razoável aqui, porque vidas importam. A explicação que esses sinalizadores de virtudes não dão é de como o povo se alimenta ou paga suas contas ou mantém seus empregos ficando em casa? Parece que o vilão é o pequeno e médio comerciante que gera 54% dos empregos com carteira assinada e mais 42% de informais no Brasil, ou seja, a imensa maioria dos brasileiros não tem essa opção de “fique em casa”, porque meio-dia a barriga das crianças roncam de fome. Frases como da senhora Maju Canhotinho parecem ser tiradas das páginas do distópico 1984 de George Orwell, onde o Ministério da Verdade e o controle do pensamento tomam conta de uma população lobotomizada, onde guerra é paz, liberdade é escravidão e ignorância é força. O que me causa espécie é ver medidas tiradas do arcabouço de uma Gestapo, que restringia direitos “para o seu próprio bem”. Não existe nada que o Estado possa te dar sem antes ter tirado de você e, diante disso, a partir do momento em que abrimos mão do nosso primeiro direito básico o Estado vem e usurpa qualquer liberdade “para seu próprio bem”. Bem alinhados com a grande mídia, os bilionários fabianos, esperavam ansiosamente “a crise certa” para destruir as soberanias nacionais e implantar a “comunidade utópica”, como o próprio David Rockefeller diz: “A Nova Ordem Mundial vai emergir do caos… e a crise certa fará com que a população a aceite”. A pandemia da peste chinesa colocou de joelhos as maiores economias do mundo, derrubou o presidente da maior potência e país berço da liberdade e, se você acha isso distante, sinto em lhe dizer, já começaram as perseguições meu amigo, e o choro é livre, né Maju? Em 2020, prefeitos e governadores criaram o show de horror prendendo senhoras em praças, banhistas em praias, ativistas e jornalistas que eram contra as arbitrariedades de um judiciário corrompido e viciado, mas era só uma amostra, 2021 chegou e um deputado federal foi preso por crime de opinião, por falar (parlar), e até humorista pode ir parar no xilindró. Ah! George Orwell, seu profeta do caos! Fica em casa e se abrir seu comércio a gente te prende por querer trabalhar e solta os criminosos como André do Rap, pode confiar: a justiça é cega, surda e muda. Para finalizar, quero lembrar das Gulags, Vera Golubeva foi uma das milhões, sim milhões e não milhares, de pessoas presas pela repressão socialista soviética, seu crime: fazer uma piada! Fica em casa e cuidado com que fala, mas chorar, chorar é o que lhe resta.

De volta pro sofá

Pensando em realmente usar o sofá em tempos de pandemia resolvi voltar a ideia do Blog de Cueca no Sofá. Diante de tantos textos escabrosos quem sabe a gente consegue jogar um pouquinho de questionamentos sobre diversos assuntos. Não estou aqui pra ser dono da verdade mas gostaria de dar a minha perspectiva do meu sofá. Então bora ler esses textos diretos do sofá.