sexta-feira, 19 de março de 2021

Pra não dizer que não falei em vacinas


Grande Dia! Hoje a FIOCRUZ entrega seu primeiro lotes de vacinas produzidas em território brasileiro. Um milhão e oitenta mil doses, essa foi uma aposta do Governo Federal à um ano atrás, mas mais importante é que a partir de agora serão produzidas no Rio de Janeiro, seis milhões de doses semanais ou seja vinte e quatro milhões de brasileiros a cada mês serão vacinados com a nossa vacina. Em meados de junho do ano passado os laboratórios começaram a negociar suas vacinas com os os países interessados, porém as fases de testes ainda não tinham sido cumpridas e os países deveriam fechar seus contratos no escuro, o que poderia ser um grande desastre para um país caso a vacina se apresentasse ineficaz ou apresentar qualquer tipo de risco para a saúde humana. Então criou-se um dilema: Qual laboratório apostar suas fichas? Mesmo com todos os riscos o Governo Federal apostou no imunizante da Astrazeneca/Oxford, um acordo onde inclusive o laboratório disponibilizaria os insumos para uma produção em território nacional. A logística de vacinar uma população de mais de duzentos milhões de habitantes se torna inviável sem que haja uma produção em terras tupiniquins. Diante disso dizer que Bolsonaro é contra a vacina é um descalabro, visto que em junho a parceria estava fechada. Ah mas recusou um acordo com a Pfizer, questionaria você amiguinho canhoto. Sim recusou. E por quê? Porque Bolsonaro quis que a população morresse? Claro que não pequeno gafanhoto vermelho. O que tínhamos era um contrato leonino ao extremo, vou traduzir amigo com boné da CUT, a parte da Pfizer era só benefícios e sem responsabilidades nenhuma sobre o imunizante, seja por reações ou mortes. Além disso, não devolveria o capital investido caso a vacina fosse uma água de chuchu e a ANVISA negasse sua aprovação. Junte a tudo isso a logística de armazenamento, cuja a temperatura deve ser baixíssima o que dificultaria em nosso país de clima tropical. Tudo isso se mostrou uma opção arriscada demais para o Brasil, uma vez que a vacina poderia não dar certo. Já o contrato com a Astrazeneca se mostrou mais favorável as nossas condições. Ah mais o Desgovernador de SP conseguiu a CoronaVac. Sim! E não foi porque ele é um gênio político, foi simplesmente porque em 2019 um ano antes da Pandemia, o projeto de ditador já tinha fechado com a Sinovac da China, laboratório que produz a CoronaVac, um contrato milionário, já que o Agripino quer fazer de São Paulo um puxadinho do Partido Comunista Chinês. Com o advento da pandemia a Sinovac também entrou na corrida das vacinas e como já tinha um acordo com o Agripino, ofereceu a ele o imunizante em primeira mão, mas vale ressaltar que quem compra e paga as doses das vacinas da Sinovac é o Ministério da Saúde do Governo Federal, João Fecha-Tudo não comprou uma única dose se quer para os paulistas de seu estado, a única coisa que fez foi usar a vacina como moeda política para atacar seu principal inimigo em uma possível eleição presidencial em 2022. E por fim o Governo Federal acaba de fechar a compra de 138 milhões de doses da Janssen (100 milhões) e da Pfizer (38 milhões), totalizando 562 milhões de doses de vacinas para 2021. Negar essas informações sim, é ser negacionista.